Dados do Banco Central apontam que a taxa de endividamento
das famílias em relação à renda acumulada em 12 meses em maio, chegou a 44,04%,
o maior índice desde abril de 2016 (44,2%).
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor
(Peic), divulgada Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo
(CNC), confirma o dado do BC e amplia a análise sobre a difícil situação
financeira dos brasileiros. Confira aqui a análise completa da pesquisa.
CUT convoca ato contra o fim da Previdência em São Paulo nesta
terça
Segundo a CNC, em julho deste ano, aumentou para 64,1% o
percentual de famílias com dívidas. Elas não conseguiram pagar os cheques
pré-datados, faturas de cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja,
empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Em julho de 2018, a taxa era
de 59,6% do total de famílias.
A proporção de famílias que declararam não ter condições de
pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam com os
nomes sujos, impossibilitadas de conseguir crédito, passou de 9,5% em junho de
2019 para 9,6% em julho, apresentando alta também em relação aos 9,4%
verificados em julho de 2018.
O cartão de crédito continua sendo apontado em primeiro
lugar como um dos principais tipos de dívida por 78,4% das famílias
endividadas, seguido por carnês, para 16,2%, e, em terceiro, por financiamento
de carro, para 10,2%. Para as famílias com renda até dez salários mínimos, o
cartão de crédito, por 78,9%, carnês, por 17,2%, e financiamento de carro, por
8,6%, foram os principais tipos de dívida apontados.
Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos,
o cartão de crédito também aparece em primeiro lugar como principal responsável
pelo endividamento, 76,5% dos entrevistados. Em segundo lugar está o
financiamento da casa própria (18,1%), e em terceiro o financiamento do carro
(17,9%).
As informações são da CUT/Blog do Esmael
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