Foto: Adriano Machado/Greenpeace
JC Online/com informações do portal G1
Ativistas do Greenpeace jogaram óleo em frente ao Palácio
do Planalto, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (23), em protesto contra
a política ambiental do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo a ONG, ação
critica "a lentidão" do governo para conter o vazamento de óleo que
atingiu 194 praias nos nove estados do Nordeste desde o começo de setembro. As
informações são do portal G1.
Os manifestantes colocaram barris de petróleo em frente à
sede da Presidência da República, espalharam areia sobre uma lona azul,
simulando a praia, e despejaram uma mistura de óleo e tinta para simular a
substância oleosa encontrada no litoral nordestino.
“Este é um protesto
contra a política antiambiental e de desmonte da proteção e da gestão ambiental
no Brasil que vem sendo promovida pelo governo Bolsonaro desde o início do
mandato”, explicou Thiago Almeida, porta-voz do movimento para questões sobre
clima e energia.
Queimadas
O grupo também levou galhos de árvores e fotografias para
retratar o desmatamento e as queimadas que atingem a Amazônia.
Frases como "Brasil manchado de óleo" e
"Pátria queimada Brasil" foram ouvidas durante a manifestação e
estavam estampadas nas camisas pretas vestidas pelo grupo.
Resposta do governo
Em nota ao portal G1, o Ministério do Meio Ambiente disse
que os manifestantes depredaram o patrimônio público. “Não bastasse não ajudar
no esforço de limpeza das praias, o Greenpeace ainda depreda patrimônio
público.”
Atrito com ministro
Na segunda-feira (21), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo
Salles, publicou em seu perfil no Twitter uma crítica à ONG ambientalista
Greenpeace. Salles usou um trecho de um vídeo publicado pela organização onde
um ativista afirma o motivo do grupo não estar ajudando na limpeza das praias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário