Apesar da vitória do governo com a aprovação do texto-base
da reforma da Previdência, na noite desta terça-feira (1), a oposição também
teve o que comemorar, com a volta do abono salarial para quem recebe até dois
salários mínimos (R$ 1.996, atuamente). Foi o que informou o Correio Braziliense.
O texto original previa que o benefício fosse pago apenas
para quem recebe até R$ 1,3 mil. O governo não conseguiu os 49 votos
necessários para barrar uma emenda que revertia a mudança é manter o corte —
teve apenas 45.
A mudança tira R$ 76,4 bilhões da economia prevista com a
reforma em 10 anos. Houve várias tentativas de mudar esse ponto, na Câmara e no
Senado. Com a derrota, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), encerrou
a sessão e manteve os outros destaques para quarta-feira (2).
Na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), senadores tentaram fazer a mesma mudança, mas ela foi rejeitada por 15 votos a 10. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), admitiu que o resultado no plenário foi fruto de uma falha de estratégia.
Na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), senadores tentaram fazer a mesma mudança, mas ela foi rejeitada por 15 votos a 10. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), admitiu que o resultado no plenário foi fruto de uma falha de estratégia.
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