A atriz Fernanda Montenegro criticou duramente a política
persecutória do governo Bolsonaro na gestão da Agência Nacional de Cinema
(Ancine) e classificou a atual diretoria do órgão de “assassina”. “Se eles
pudessem, estaríamos todos num paredão e eles atirando em nós com
metralhadoras”, disse ela, em entrevista para o portal TV em Foco, referindo-se
ao governo bolsonarista.
Ela também avaliou que atual governo, como na ditadura,
promove uma perseguição na área cultural no Brasil e retoma a prática da
censura. “Nós somos imorredouros. Nós sobrevivemos uma vez. Desta vez, é uma
forma assassina”, disse.
“É difícil. Sem cultura não há educação e sem educação não
há cultura. Eu não entendo o que está acontecendo com este país, com tantos
xingamentos. Não há explicação. É uma nova moralidade que condena qualquer
estrutura contrária ao seu Deus”, declarou a atriz.
Fernanda Montenegro também falou de seu intenso ritmo de
trabalho aos 90 anos: “Foi um dos anos que mais trabalhei”, diz.
Fernanda Montenegro lançou neste ano três filmes “A Vida
Invisível”, “O Juízo” e “Piedade”, celebrou o aniversário com uma autobiografia
Prólogo, ato, epílogo: Memórias e fez uma participação emblemática na novela A
Dona do Pedaço. (Blog do Esmael)
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