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O ministro de Minas e Energia (MME), Bento
Albuquerque, afirmou que caso o governo venha a subsidiar a conta de luz dos
templos religiosos, o impacto seria “insignificante” para o contribuinte. Nas
contas do ministro, a população brasileira teria que pagar “apenas” R$ 30
milhões ao ano.
“Analisamos isso no âmbito do Ministério de Minas e Energia
para verificar o quanto isso poderia impactar na Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) e verificou-se que, em termos de valores, são valores
quase que insignificantes. Valor da ordem anual de R$ 30 milhões, numa conta de
R$ 22 bilhões, praticamente mínimo”, afirmou o ministro em entrevista à
Reuters.
Bento disse ainda que a medida visa atender a maioria da
população brasileira. “O pleito é de todos os templos, de todos os segmentos
religiosos… 92% da população brasileira, de acordo com as pesquisas, o último
censo, tem alguma prática religiosa. E o governo é sensível a isso, que vai atender
à maioria total da população”, disse à agência de notícias.
O subsídio, porém, seria apenas para os grandes templos. Ou
seja, religiões que não têm templos grandiosos estariam de fora. As principais
beneficiadas seriam as igrejas evangélicas e católicas.
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) vai acionar o
MME e o Congresso Nacional caso o governo de Jair Bolsonaro tente
criar um subsídio para reduzir a conta de luz dos grandes templos
religiosos. O Idec explica que esse subsídio vai criar um custo extra para os
brasileiros e ainda pode ferir a legislação energética brasileira.
Fonte: Congresso em Foco
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