O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (07)
que vai vetar trechos do projeto de lei de socorro a estados. A ação do governo
é para que todas as categorias do funcionalismo público sejam proibidas de
terem o salário reajustado.
“O Parlamento entendeu que certas categorias poderiam ter
reajuste. O que nós decidimos: eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia.
E se ele acha que deve ser vetado esse dispositivo, assim será feito”, disse
Bolsonaro a jornalistas, após audiência com empresários no Supremo Tribunal
Federal.
A iniciativa aprovada na quarta-feira (06) propõe uma ajuda
fixa de R$ 60 bilhões em quatro meses e exige contrapartida das unidades da
federação, que é o congelamento de salário de servidores por um ano e meio.
Inicialmente todas as categorias seriam afetadas pelo
congelamento, mas ao longo da tramitação congressistas incluíram diversas
exceções e permitiram o aumento de algumas carreiras.
Diversos grupos foram incluídos na Câmara, e aprovados
posteriormente pelo Senado, com a orientação favorável do líder do governo na
Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO). O deputado alegou que agia em nome do
governo, e não do Ministério da Economia. (Congresso em
Foco)
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