Com protocolos baseados no uso de álcool em gel e lavagem
das mãos, escolas se preparam para retomar atividades no 2º semestre deste ano.
Contudo, mais de 10 mil escolas públicas ainda não têm acesso à água limpa ou
potável no país. É o que mostra 1 levantamento realizado pelo O Globo com
base nos dados do Censo Escolar de 2019.
Ao todo, são mais de 2 milhões de estudantes que
frequentam as 10.685 ( 3.347 estaduais e 7.338 municipais) unidades
educacionais nessas condições
Por outro lado, a Fenep (Federação Nacional das Escolas
Particulares) afirma que as instituições privadas já estão prontas para a
retomada das atividades presenciais conforme o protocolo desenhado pelo
governo.
Ainda são 8% as instituições ainda não têm ligação com o
esgoto público ou nenhum tipo de fossa, 4% as que não têm banheiro e 3% ainda
sofrem com a falta de energia elétrica.
Somente cerca de 65% das 109 mil escolas municipais têm
água encanada, e 3% são acessos irregulares, com água salobra ou abastecidos
com carros-pipa.
A região Norte é a mais afetada no país. Uma a cada
quatro escolas municipais não tem água potável. No Amazonas, metade das escolas
são abastecidas com água de rios. A situação se repete no Acre, Estado em que
uma a cada 3 escolas não têm acesso ao recursos.
“Não há mais rio limpo no Brasil. Foi assim, por exemplo,
que a cólera entrou no país. Foi pelo Rio Solimões, em 1991” disse ao Globo o
professor Gandhi Giordano, especialista em abastecimento hídrico da Uerj.
No Nordeste, 1 a cada 4 centros educacionais são abastecidos por cacimbas, poços rasos facilmente contaminados por fossas de esgoto. No Estado da Paraíba, o abastecimento de metade das escolas funcionam nesse sistema. (Poder360)
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