O Brasil tem uma nova lei para o saneamento, aprovada com
o objetivo de universalizar o acesso a água e coleta de esgoto. Com ela, a expectativa
de governantes e empresários é que bilhões de reais em investimentos sejam
destravados nos próximos anos. Isso deve criar oportunidades de negócios para
várias empresas, inclusive para algumas com ações na Bolsa brasileira.
Especialistas já começaram a listar as ações com maior
potencial de valorização. Mas cabe alertar que muita água vai rolar antes de os
projetos saírem do papel. A lei ainda precisa ser sancionada pelo presidente
Jair Bolsonaro. Depois, prefeituras e governos estaduais terão que iniciar os
processos de concessão para atrair investimentos.
No médio prazo, companhias de aço e energia
"Os projetos de saneamento vão exigir mais
infraestrutura, por causa das obras, favorecendo os setores de aço e cimento,
por exemplo", disse Sandri. O setor elétrico também deve ser beneficiado
em uma segunda onda. "Os projetos são grandes consumidores de energia,
principalmente por causa das estações elevatórias", afirmou.
Gerdau: Gigante do setor de aços longos, deve receber
mais encomendas e aumentar vendas no momento em que os projetos começarem a
sair do papel.
Cesp: A Companhia Energética de São Paulo atua na geração
de energia elétrica por meio de três usinas hidrelétricas. Pode se beneficiar
da maior demanda por energia com o crescimento da Sabesp.
AES Tietê: Tem um parque gerador com 12 hidrelétricas nas
regiões central e noroeste do estado de São Paulo, que poderão vender mais
eletricidade para atender as novas estações de tratamento de água e esgoto.
Ômega Energia: Menos conhecida e de menor porte, atua em seis estados na geração de energia, com usinas hidrelétricas e parques eólicos. Também terá espaço para atender mais clientes de saneamento. Por João José Oliveira do UOL, em São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário