Os advogados de defesa do ex-presidente Lula, Cristiano
Zanin e Valeska Teixeira Martins, entraram nesta quinta-feira (20) no Supremo
Tribunal Federal (STF) com um pedido de providências em relação ao julgamento
de Deltan Dallagnol pela montagem da farsesca “coletiva do Power Point”,
ocorrida em 2016.
O procurador Deltan Dallagnol, chefe da Lava Jato, alugou
um salão, convidou a imprensa nacional e internacional, para fazer uma acusação
ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não cabia aos procuradores de
Curitiba, porque então era da competência da Procuradoria Geral da República
(PGR), e onde depois Lula foi absolvido na Justiça Federal de Brasília.
A análise do caso já foi adiada 42 vezes pelo Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP), e corre risco de prescrição em setembro.
O caso aguarda julgamento há quase 4 anos no CNMP para apurar eventual desvio
funcional em fazer acusação fora da sua competência e par afins midiáticos e
políticos.
A coletiva também é um dos fundamentos para o
reconhecimento da suspeição dos procuradores que também está no STF – e pode,
tal como a suspeição do Moro – resultar na anulação dos processos da Lava Jato
de Curitiba.
A jurisprudência para entrar no Supremo Tribunal Federal
em relação ao CNMP foi estabelecida pelas decisões nos últimos dias que
beneficiaram Deltan Dallagnol.
*Com
informações da agência PT
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