O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro negou que
tenha agido de forma parcial na ação penal que acusa o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva de ter recebido propina da Odebrecht.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta 3ª feira
(4.ago.2020) O ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro negou que
tenha agido de forma parcial na ação penal que acusa o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva de ter recebido propina da Odebrecht.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta 3ª feira
(4.ago.2020) excluir dos autos a delação do ex-ministro Antonio Palocci,
adicionada por Moro em 2018. Os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram a favor da
exclusão.
Lewandowski contestou a decisão do então juiz Sergio Moro
de suspender o sigilo da delação de Palocci às vésperas do 1º turno da eleição
de 2018. Segundo ele, houve “inequívoca quebra da imparcialidade”. Para
Gilmar Mendes, a demora para juntar a delação à ação penal foi “cuidadosamente
planejada” por Moro.
Em nota, Moro argumentou que Palocci “já havia prestado depoimento público na mesma ação penal” e “a inclusão da delação não revelou nada novo“. Disse ainda que “como juiz, sequer proferi sentença na ação penal na qual houve a inclusão da delação de Palocci“. Moro alegou que a condenação de Lula proferida por ele ocorreu em 2017 e foi confirmada em Instâncias superiores. (Poder360)
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