O navio MV Wakashio, de propriedade japonesa e bandeira do Panamá, navegava rumo ao Brasil quando, no dia 25 de julho, encalhou em um recife nas Ilhas Maurício. O navio se partiu em dois no dia 15 de agosto, resultando em um vazamento de entre 800 e 1.000 toneladas de petróleo em uma área considerada uma joia ecológica. ANP recebeu pedidos de doze petroleiras para adiar exploração de blocos de óleo e gás.
Voluntários e equipes de intervenção iniciaram os
trabalhos para tentar bombear o restante combustível, de maneira a evitar danos
ainda maiores, causados pelo pior desastre ecológico ocorrido nestas ilhas
paradisíacas banhadas pelo oceano índico.
Quatro dias atrás, estima-se que 200.000 galões dos mais
de 1 milhão de galões de petróleo pesado tóxico haviam derramado na lagoa de
corais, com 500.000 galões ainda a bordo do navio petroleiro nessa fase.
Um pedido internacional urgente de ajuda foi convocado
pelo Governo, cidadãos locais nas Ilhas Maurício e em todo o mundo para uma
resposta internacional de limpeza.
Este é o pior derramamento de petróleo da história das
Maurícias, e um dos piores desastres ecológicos já enfrentados no Oceano
Índico.
“Com base no conselho dos especialistas, o plano de
reboque está sendo implementado.” A remoção do navio provavelmente levará
meses, mas a antiga potência colonial França disse que ajudará na limpeza.
Os cientistas dizem que o impacto total do derramamento
ainda está se desenrolando, mas os danos podem afetar as Ilhas Maurício e sua
economia dependente do turismo por décadas.
No início da semana, o governo mauritiano disse que o
óleo do navio havia sido bombeado, embora 166 toneladas de petróleo
permanecessem no navio petroleiro até a última quinta-feira.
As autoridades estão trabalhando para removê-lo, no entanto, o tempo deve se deteriorar nos próximos dias com ondas de até 4,5 metros. (Jornal de Caruaru)
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