Em entrevista à rádio Bandeirantes FM, o médico criticou
as manifestações realizadas no domingo (16) em frente ao hospital,
que fica no Recife (PE).
“Foi de tristeza, pessoas que defendem a vida chamando a
criança de assassina, querendo fazer justiça dessa forma, logo em uma
maternidade que acolhe mulheres em risco, fazendo barulho em um hospital com
104 mulheres internadas. Nunca passei por nada parecido”, disse o médico.
A menina foi transferida de São Mateus, no norte do Espírito
Santo, para o Recife, após decisão do juiz Antonio Moreira Fernandes, da
Vara da Infância e da Juventude do município onde ela mora, que autorizou a
realização do aborto.
“Se nós não fizéssemos nada, o Estado brasileiro estaria conivente com a dor e a violência. O mais importante é que ela não queria, foi torturada, obrigar uma criança a ter uma gravidez forçada é um absurdo”, afirmou à rádio Bandeirantes. (Fonte:IstoÉ).
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