Essas ferramentas, segundo o estaduo, são utilizadas em
atividades gerais com o objetivo de ajudar no planejamento e na gestão da
propriedade, mas foi possível observar também que uma boa parte dos produtores
rurais já utiliza outras aplicações a partir de sensores remotos e de campo,
eletrônica embarcada, aplicativos ou plataformas digitais para fins específicos
em uma cultura ou sistema de produção.
Cerca de 40% dos produtores disseram que vêm usando essas
novas tecnologias como canal para a compra e venda de insumos e da produção e,
ainda, em torno de um terço deles utiliza soluções digitais com o objetivo de
mapear a lavoura e a vegetação e para a previsão de riscos climáticos. “Outras
aplicações das tecnologias aparecem em número menor, mas vemos como áreas com
tendência de crescimento aquelas voltadas para o bem-estar animal, citada por
21,2% dos respondentes; e para certificação ou rastreabilidade dos alimentos,
mencionada por 13,7% deles”, completa Bolfe. Ele ressalta ainda que 95% dos
produtores registraram na pesquisa que desejam mais informações sobre
agricultura digital. A pesquisa ouviu mais de 750 participantes entre
produtores rurais, empresas e prestadores de serviço sobre tendências, desafios
e oportunidades para a agricultura digital no Brasil.
IPA - Ligado nessa tendência de mercado, o Instituto
Agronômico de Pernambuco (IPA) por meio do escritório local de Pombos, dá
andamento a um projeto piloto de capacitação virtual para viabilizar a venda
online de produtos online. O primeiro objetivo inicial é alcançar 30 mulheres
dos Sítios Manoel Mulato, Olho D´Água e Maracujá. O trabalho é coordenado pela
extensionista, Andry Lúcia, que também é responsável pela capacitação, dessas
agricultoras, para beneficiamento do abacaxi. “Estamos estudando junto com a
gerente do Departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural -(DEEM),
Milze Luz, a expansão dessa capacitação para grupos de outros municípios”,
finalizou Andry.
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