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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Redes públicas de ensino têm até 40% dos professores no grupo de risco

Com planejamento para o retorno das aulas presenciais, 16 das 27 unidades da federação não sabem quantos dos professores de suas redes de ensino têm mais de 60 anos ou comorbidades que podem agravar os sintomas do coronavírus. Os estados que fizeram esse levantamento identificaram que até 40% de seus docentes estão neste grupo.

A grande proporção de professores em grupo de risco e que não poderão retornar às escolas fez com que estados e municípios iniciassem a contratação de novos docentes de forma emergencial ou por concursos públicos realizados anteriormente.

Para especialistas e sindicatos de professores, é alarmante o número de estados que nem ao menos sabe quantos dos profissionais da educação não poderiam retornar às escolas neste momento. Segundo eles, a falta de um levantamento indica a falta de organização para a reabertura.

Em Alagoas e na Paraíba, por exemplo, ainda não há previsão de retorno às aulas, mas foi feito o levantamento com os professores para identificar quantos são do grupo de risco para planejar como seria a reabertura. Nos dois estados, mais de 40% dos docentes têm mais de 60 anos ou comorbidades.

Por isso, as duas secretarias já identificaram que o retorno, quando for possível, será no modelo híbrido –ou seja, com aulas presenciais e atividades a distância. Ainda assim, será preciso a contratação de novos docentes para garantir que haja a oferta de todas as disciplinas e em todas as séries presencialmente. As informações é da Folha Press.

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