Em entrevista à TV Tropical do Rio Grande do Norte, o
presidente da Câmara disse que os pedidos serão analisados com cuidado para
evitar uma nova crise institucional.
“No momento adequado, claro, nós vamos enfrentar também
esse tema, decidindo sobre o assunto, lendo com cuidado, lendo o mérito e
decidindo de forma correta para que a gente não crie mais uma crise
institucional no Brasil”, afirmou.
“Acho que nossa prioridade tem de ser esse enfrentamento,
o enfrentamento à pandemia.”
O presidente da Câmara tem a prerrogativa de acatar ou
rejeitar pedidos de abertura de processo de impeachment contra o presidente da
República.
Mas a aceitação de eventual pedido é apenas o primeiro
passo de um longo trajeto, pelo qual passou, mais recentemente, a então
presidente Dilma Rousseff.
Caso seja aceito, o requerimento precisa ser avaliado por
uma comissão de deputados, responsável pela emissão de um parecer sobre a
abertura efetiva ou não do processo de impedimento. E esse parecer ainda é
submetido ao plenário da Câmara, onde Bolsonaro conseguiu angariar mais votos
após a adesão de partidos do Centrão ao seu governo.
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