Com isso, os quase 148 milhões de eleitores aptos a participar do pleito irão às urnas de 7h as 17h (considerando o horário local) no primeiro turno, marcado para 15 de novembro, e, onde for necessário, no segundo turno, marcado para 29 de novembro.
O horário foi definido após análise de estatísticos do
tribunal e avaliação de uma consultoria técnica, formada por especialistas do
Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Insper e Universidade de São
Paulo (USP).
O TSE também definiu, por orientação da consultoria
sanitária formada pela Fiocruz, Hospital Sírio Libanês e Hospital Albert
Einstein, que haverá horário de votação preferencial de 7h as 10h para pessoas
acima de 60 anos, que fazem parte do grupo de risco para o coronavírus.
O ministro Barroso afirmou que a antecipação do início da
votação para 7h – em lugar da extensão para 18 h -- atende pleito dos Tribunais
Regionais Eleitorais (TREs). "Após ouvirmos os presidentes de Tribunais
Regionais Eleitorais e os respectivos diretores-gerais, ficou decidido, por
unanimidade, que este horário será de 7 horas da manhã às 17 horas. Não foi
possível estender para mais tarde do que isso porque, em muitas partes do
Brasil, depois dessa hora, há dificuldade de transporte e há problemas de
violência."
Barroso lembrou ainda que o TSE adotará "todas as
medidas possíveis e razoáveis" para garantir a segurança dos eleitores e
mesários no dia da votação. Ele lembrou que um grupo de empresas e de entidades
de classe doará equipamentos de proteção individual, como máscaras, protetores
faciais (face shiels) e álcool em gel e spray para quem trabalhar na eleição,
além de álcool em gel para que eleitores higienizem as mâos nas seções de todo
o país.
Barroso ressaltou que, apesar do momento delicado para a
saúde pública do país, os eleitores podem e devem exercer o direito do voto -
com todos os cuidados necessários -, uma vez que esse é o instrumento pelo qual
os cidadãos definem os rumos do país.
"Nós estamos fazendo todo o possível para conciliar,
na maior medida, a saúde pública da população com as demandas da democracia. É
votando nas eleições municipais que você define o destino da sua cidade e, em
última análise, os rumos do Brasil. Vote consciente", afirmou o presidente
do TSE.
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