O mês de setembro é conhecido como o mês de prevenção ao
suicídio. Durante o Setembro Amarelo são realizadas várias campanhas de
conscientização e prevenção ao suicídio, que é a segunda maior causa de morte
entre jovens de 15 a 29 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Segundo a psicóloga Susie Mota, no Brasil, o suicídio é
considerado um problema de saúde pública e por isso a campanha é tão importante.
“As pessoas que ameaçam se matar não estão querendo chamar atenção. A pessoa,
provavelmente, está passando por um período difícil de sua vida e está pedindo
ajuda, por isso qualquer ameaça deve ser levada a sério. Todos os sintomas não
devem ser ignorados e são sinais de que aquela pessoa precisa de ajuda”, alerta
a psicóloga da Clínica São Gabriel.
As causas do suicídio estão ligadas ao uso abusivo de álcool e outras drogas,
bullying, não aceitação da orientação sexual, violência sexual, violência
doméstica e a principal delas, a depressão. Geralmente, os sintomas se
apresentam como irritabilidade, pessimismo, mudança nos hábitos alimentares ou
de sono, sentimentos de solidão, achar que a única solução é a morte e
isolamento do convívio social.
Ainda de acordo com a psicóloga, pessoas com pensamentos suicidas se sentem
como um peso na vida dos amigos e familiares e por isso não conseguem desabafar
e falar sobre o que sentem. Por isso, caso perceba esses sintomas em outra
pessoa, é fundamental buscar ajuda de um profissional especializado. “Existem
alternativas às pessoas com pensamentos suicidas. Buscar o auxílio adequado é o
primeiro passo. Os acompanhamentos médicos e psicológicos são as maneiras mais
eficazes de tratamento”, conclui a psicóloga.
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