"O projeto financiará a ampliação do programa, e
expandirá a proteção para ao menos 1,2 milhão de famílias pobres que
continuarão a precisar de apoio após o fim do auxílio emergencial",
informou o Banco Mundial.
A instituição considera a ampliação do Bolsa Família
importante "uma vez que as medidas de auxílio emergencial têm prazo para
expirar, e o mercado de trabalho continua devagar". Além disso, o
Banco Mundial lembrou que "a recuperação da crise do novo coronavírus deve
acontecer de maneira gradual e desigual, com milhares de famílias a mais
precisando de ajuda em 2021", o que pode aumentar a pobreza no país em 2021.
"Essa parceria com o Banco Mundial nos permitirá
incluir famílias que se tornaram temporariamente pobres ou que não estavam
cadastradas no programa anteriormente,” disse o ministro da Cidadania,
Onyx Lorenzoni, ao Banco Mundial.
A expectativa é que 3 milhões de pessoas, incluindo 990
mil crianças e jovens e 7 mil indígenas, estejam entre as 1,2 milhão de
famílias que poderão ser incluídas no Bolsa Família por meio desses recursos.
Com isso, o número de famílias atendidas pelo programa de transferência de
renda deve chegar a 15,2 milhões.
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