Datada de 31 de julho de 2020, Silvio Santos se
mostra espirituoso e fala sobre memórias perdidas: "Como muito de meus
órgãos, incluindo o óbvio, que não funciona há muito tempo, minha memória a
cada dia que passa vai se apagando vagarosamente. Este seu livro me lembra de
acontecimentos que eu já tinha esquecido e me deixa emocionado a cada página
que leio".
O apresentador do SBT também fala do
início - e da desistência - da carreira política. "Considero que estava
qualificado para exercer a Presidência da República e tenho certeza de que a
equipe que escolheria, no mínimo, melhoraria as condições das pessoas mais
necessitadas neste país. Parte do povo mais humilde do Brasil, infelizmente,
ainda vive debaixo de pontes, em casebres de papelão ou de madeira, onde,
muitas vezes, só tem um prato de feijão para comer e ainda precisa se preocupar
com saúde e com os remédios que precisa tomar. Minha atuação seria voltada para
esses temas que tanto afligem a nossa pobre população. Os demais
problemas do nosso país seriam enfrentados também pelo presidente Silvio
Santos, mas preservada sempre a priordade dada à habitação e à saúde".
Silvio afirmou também ter se emocionado com o que leu.
"Você, com seu talento de escritor e generosidade de amigo, me deixou por
diersos momentos com lágrimas de saudade e emoçãi ai trazer de volta aqueles
compromissos".
O comunicador também se questionou sobre como seria sua
vida se tivesse vencido a eleição. "Hoje, com 90 anos, me pergunto se
teria sido bom para mim, para a minha família, para a minha televisão e para as
pessoas que gostam de mim ter colocado a faixa verde e amarela que estampa a
capa do luvro. Sei, porém, qu teria sido bom para a causa. E isso me basta. O
desafio, então, estava aceito em qualquer circuntância". (IG)
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