O deputado e a emissora foram condenado por danos morais
em ao menos três ações nos últimos três anos movidas por pessoas mostradas no
Patrulha do Consumidor, quadro em que questiona empresas e prestadores de
serviços a respeito de reclamações de telespectadores.
Uma dessas ações já teve seus recursos esgotados e
obrigou a Record a pagar no ano passado mais de R$ 30 mil de indenização a um
ex-funcionário das lojas Telhanorte.
O ex-empregado diz ter sido humilhado ao atender a equipe
de filmagem com a exposição em rede nacional e contou que foi demitido por
causa do episódio.
Nas condenações, juízes ainda repreenderam os métodos de
abordagem do apresentador. "Produção de matéria televisiva de cunho
sensacionalista" e exposição "a fim de garantir os índices de
audiência a qualquer preço" são algumas das expressões usadas.
Em comum, os autores dos pedidos de indenização dizem que
foram xingados ou constrangidos nas redes sociais após aparecerem no programa e
que suas reputações profissionais sofreram danos por causa das gravações.
Duas condenações ainda serão discutidas em segunda
instância. A reportagem localizou na Justiça de São Paulo outros cinco pedidos
de indenização ainda pendentes de julgamento definitivo, sendo que dois deles
já foram negados em primeiro grau.
O mote de defesa do consumidor na TV deu projeção
nacional a Russomanno a partir do início dos anos 1990 e o ajudou a ser eleito
deputado federal pela primeira vez em 1994, à época pelo PSDB. (YahooNotícias)
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