De acordo com Lucas, o novo instituto nasce com o propósito de promover estudos
e pesquisas no setor hídrico do estado de Pernambuco, por meio de iniciativas
que atuem na democratização de políticas públicas, garantindo o acesso à água
para consumo humano e produção rural. A iniciativa do IGR decorre também da
publicação da Lei do Marco Regulatório do Saneamento Básico (14.026/2020) que
assegura o direito a água, garantindo a universalização do abastecimento
para o consumo das famílias.
Os fundamentos técnicos apresentados pelo deputado foram baseados em estudos
produzidos pela FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e a
Agricultura -, referentes à irrigação no mundo e no Brasil. “ A produção de
alimentos no mundo ocupa hoje 1,5 bilhão de hectares de terra, sendo que em 1,2
bilhão, por regime de chuvas, produzem 52% do total de alimentos. Em apenas 300
milhões de hectares irrigados, a produção é de 48% dos alimentos no mundo. Isso
evidencia a grande produtividade das áreas irrigados, levando as autoridades
do setor a sugerir cada vez mais a produção de alimentos através da irrigação,
como forma de minimizar o desmatamento no mundo”, pontuou Lucas Ramos.
A sede do Instituto Gregório Ramos será instalada na cidade de Petrolina, no
Sertão pernambucano. A formalização legal do IGR ocorrerá durante o ano de
2021.
O patrono - Nascido em 1910, na zona rural de Salgueiro, o agropecuarista
Gregório Ramos, tem o seu DNA presente no desenvolvimento do Vale do São
Francisco. Homem de larga visão socioeconômica, anteviu que a grande vocação da
economia da Região, estava ali, à sua frente: a irrigação. Gregório Ramos
administrou suas áreas irrigadas até os 86 anos de idade, sempre fazendo
parcerias com tantos que o procuravam para fazer o cultivo irrigado. “Seu Gregório”,
como era conhecido, faleceu aos 95 anos de idade, deixando como um dos legados
a irrigação como base da economia do Vale do São Francisco.
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