Em coletiva de imprensa
nesta quinta-feira (12), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo,
informou a reabertura de 77 leitos dedicados aos casos da Covid-19 com Síndrome
Respiratória Aguda Grave (Srag). O gestor salientou que ainda não se pode falar
de segunda onda no Estado, visto que os patamares de casos e mortes pela
Covid-19 ainda estão em uma flutuação considerada comum. Houve um aumento de
demanda por leitos, mas, de acordo com o secretário, o início de novembro
registra dados menores que o início de outubro, mês que registrou os menores
níveis da doença após abril em Pernambuco.
Os leitos reativados já estão disponíveis no
Hospital Maria Vitória, no Bairro de Areias e no Hospital Evangelico, no
bairro da Torre. São 40 leitos de UTI e 37 de enfermaria, no total.
Com essas novas vagas, o estado passa a ter 1.690 leitos Srag, sendo 822 de UTI
e 868 de enfermaria.
De acordo com Longo, novos 30 leitos dedicados a casos da
Covid-19 serão reativados nos próximos dias. Das 30 vagas, serão 20
de UTI e 10 de enfermaria, no Hospital de Referência à Covid-19 – Boa Viagem
(antigo Alfa).
A necessidade de mais
leitos foi registrada tanto na rede particular quanto na rede pública de
Pernambuco. "Nas últimas semanas, tivemos uma mobilização na nossa
Central de Regulação de Leitos e um movimento para cima na taxa de ocupação,
que no caso de leitos de terapia intensiva alcançou a taxa de 80%, em especial
aqui na Região Metropolitana do Recife, também uma maior pressão nos leitos de
enfermaria", informou o gestor.
Sobre uma segunda onda, o secretário informou que Pernambuco
ainda registra números de casos e mortes que se encaixam no patamar de vale,
atingido em setembro. "Nenhuma análise, até o momento, aponta
para o desenvolvimento ou o curso de uma segunda onda da doença nesse momento.
A verdade é que atingimos o pico em maio, a partir de setembro entramos em
um vale, num patamar de baixa, com números em baixo patamar e sem expressivas
oscilações, seja para cima ou para baixo", informou Longo. De acordo com o
gestor, estudos apontam que para que seja configurada uma segunda onda
seria necessário um aumento sustentado de pelo menos 60% dos casos com
relação ao patamar do vale atingido, o que não aconteceu. Por Portal Folha de Pernambuco.
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