O Instituto
Butantã decidiu atrasar a divulgação dos resultados de eficácia da
vacina Coronavac para já submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em até
dez dias, os dados da análise final do estudo e não da chamada análise
interina, feita com informações de menos voluntários. A Coronavac é
desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e produzida em parceria com o
Butantã.
O Estadão apurou que a decisão foi tomada após
os pesquisadores perceberem que o total de infectados no grupo de participantes
havia crescido e ultrapassado a marca de 151 contaminações, suficiente para a
análise final de eficácia. Anteriormente, a análise seria feita com dados de
pouco mais de 70 contaminados.
O aumento de infecções entre os voluntários aconteceu
mais rápido do que o Butantã esperava por causa da alta de casos da doença no
Estado de São Paulo e em todo o País. A Coronavac é testada em 13 mil voluntários
distribuídos em 16 centros de pesquisa de todas as regiões.
Com dados de mais voluntários, os resultados ficarão
estatisticamente mais robustos, o que aumentará a chance do Butantã de obter
registro rápido da Anvisa. Há expectativa no governo de São Paulo de que esse
dossiê seja entregue à Anvisa até o dia 23 de dezembro. (Estadão.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário