Além de efetuar as providências administrativas e legais
para o retorno, o MPPE recomendou que as gestões municipais criem comissões
específicas para tratar da continuidade das aulas remotas e retomada das aulas
presenciais ou em sistema híbrido, caso autorizado pelas autoridades
sanitárias. As medidas almejam reduzir os riscos de transmissão da Covid-19 no
ambiente educacional.
De acordo com os textos das recomendações, haverá um
possível déficit de carga horária e aprendizado dos alunos neste ano de 2020.
Portanto, no momento da elaboração do plano de ensino, deve ser observada a
proposta pedagógica que atenda à necessidade de reorganização do calendário
escolar 2020-2021 na rede pública municipal, levando em consideração
principalmente a garantia de aprendizagem para todos; o estudante como centro
do processo educativo, com reconhecimento de suas singularidades e
diversidades; e a garantia da qualidade na oferta das aulas, ainda que estas
sejam realizadas de maneira remota ou em sistema híbrido.
Às administrações municipais também caberá o planejamento
de licitações para aquisição de materiais e serviços sanitários essenciais,
assim como a aquisição de máscaras de proteção, disponibilização de álcool gel,
instalação de pias e demais itens de limpeza que serão indispensáveis para a
oferta da educação na modalidade presencial.
Os gestores públicos também devem garantir que, na
elaboração do plano de ensino, seja adotada proposta pedagógica que atenda à
necessidade de reorganização do calendário escolar 2020-2021, observando a
manutenção da qualidade do ensino independentemente da modalidade adotada, seja
presencial, remota ou híbrida.
As recomendações estão disponíveis nas edições do Diário
Oficial Eletrônico do MPPE do dia 1º/12 (Camocim de São Félix), 2/12 (Bezerros,
Ouricuri, Santa Cruz e Santa Filomena) e 3/12 (Jaboatão dos Guararapes).
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