Em ofício de 31 de dezembro de 2020, a Fiocruz pede que a
Anvisa libere a importação excepcional destas doses. A informação foi divulgada
pela revista Veja e confirmada pelo Estadão. Importações deste
tipo costumam ser avaliadas em reunião da diretoria colegiada da agência, que é
formada por cinco membros.
A ideia do laboratório brasileiro era só entregar vacinas
prontas em fevereiro. No mês anterior, chegaria ao Brasil o insumo farmacêutico
da vacina, que terá fases finais de produção feitas na Fiocruz. O laboratório
disse à Anvisa, porém, que busca formas de antecipar a entrega do produto
finalizado, “considerando o grave quadro sanitário” e a “aceleração dos números
de mortes associadas à covid-19”. Por isso, a estratégia passou a ser trazer
algumas doses totalmente preparadas no exterior.
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