O índice, divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE,
mede a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos e é a
referência para a atualização de benefícios previdenciários. Com o
reajuste de 5,45%, o teto dos benefícios do INSS sobe de R$ 6.101,06 para R$
6.433,57.
Quem começou a receber um benefício a partir de fevereiro
de 2020 terá o reajuste proporcional à inflação acumulada durante a quantidade
de meses em que recebeu a renda do INSS no ano passado.
Para os beneficiários que recebem renda igual ao salário
mínimo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já havia determinado um
reajuste de 5,26%, elevando o piso de R$ 1.045 para R$ 1.100.
Assim como no ano passado, o reajuste aplicado ao piso
ficou abaixo da inflação registrada pelo INPC. Na ocasião, o governo
precisou realizar um novo ajuste para adequar o salário mínimo ao aumento do
custo de vida.
Os benefícios pagos neste início de 2021 são da
competência dezembro de 2020 e, por isso, ainda não estão reajustados. Quem
recebe o piso somente receberá o valor corrigido a partir de 25 de janeiro.
Para segurados com renda superior ao piso, os pagamentos
com o reajuste terão início em 1º de fevereiro.
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