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sábado, 6 de março de 2021

Em colapso, capitais do Nordeste têm espera de 6h em ambulância, contêiner para corpos e UTI cheias

Contêiner para armazenamento de corpos no estacionamento de um hospital, novas covas abertas nos cemitérios, pacientes graves na fila por uma vaga de UTI e espera de até seis horas dentro de uma ambulância.

Este é o cenário em boa parte das capitais nordestinas após a pior semana desde o início da pandemia do novo coronavírus. Nas cidades de Natal, Recife, São Luis e Teresina, a ocupação de leitos de UTI para pessoas com sintomas da Covid-19 ultrapassou os 90%.

A trilha sonora da pandemia é angustiante. Nas ruas, a qualquer hora, as sirenes das ambulâncias não param.
Nos hospitais públicos e privados, médicos e profissionais de saúde exaustos se desdobram para socorrer tantos pacientes. Em algumas cidades, usuários de planos de saúde estão sendo atendidos nos hospitais públicos.

Em Natal e Salvador, doentes graves chegam a esperar até seis horas dentro de ambulâncias particulares e do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência). Na prática, sem vagas nas UTIs, as viaturas são transformadas em leitos temporários.

Na região metropolitana de Natal, nenhum leito está vago desde a última semana de fevereiro. Os pacientes estão sendo atendidos em leitos improvisados nas UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento). Segundo a Secretaria de Saúde de Natal, 35 pacientes com Covid-19 estão na fila de espera da UTI; outros 12 suspeitos também aguardam a regulação. Veja na íntegra no Portal Folha de Pernambuco.

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