Após 19 meses encarcerado e uma pandemia com mais de 400
mil mortes, ao ser questionado sobre sua posição nas eleições de 2022, Lula
assumiu o que todos já esperavam: será candidato a presidência da República.
"Se estou na melhor posição para ganhar as eleições presidenciais e gozo
de boa saúde, sim, não hesitarei. Acho que fui um bom presidente. Criei laços
fortes com a Europa, América do Sul, África, Estados Unidos, China e
Rússia", avaliou o ex-presidente.
Lula voltou a criticar Sérgio Moro e relembrou sua declaração ao ex-juiz
durante o primeiro depoimento, quando disse que o ex-ministro de Jair Bolsonaro
estava "condenado a me condenar porque a mentira foi longe demais e você
não tem como voltar atrás". Para o líder nas pesquisas eleitorais, a
equipe da Operação Lava-Jato não imaginava que ele estava "pronto para
lutar até o último suspiro para provar que se uniram para me impedir de ir às
eleições [de 2018]."
Por fim, o petista opinou que a relação diplomática entre
Brasil e França "sempre foi extraordinária" e que essa tradição
precisa retornar "apesar das diferenças ocasionais". Lula criticou os
conflitos diplomáticos que o Itamaraty promoveu nas últimas oportunidades e
lembrou que a última guerra do país ocorreu há mais de 150 anos.

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