Com informações de Margarida Azevedo, do Jornal do
Commercio
Os professores da rede estadual decidiram, em assembleia
virtual realizada nesta quarta-feira (05), manter a greve iniciada no
dia 19 de abril. De acordo com a apuração da Margarida Azevedo, do Jornal
do Commercio, 54,5% votaram a favor de manter a paralisação e os outros 41,1%
preferiam encerrar a greve, além de 4,3% de abstenção. Ao todo, a reunião
contou com 718 votantes. Os profissionais de educação acreditam que às aulas
presenciais colocam as pessoas em maior risco da covid-19 e, por isso, são a
reabertura das escolas na pandemia.
A categoria informou que segue mantendo as atividades
remotas e reivindica, entre outros pontos, a vacinação dos trabalhadores da
educação, apoio tecnológico para atividades virtuais e normatização do trabalho
remoto. Em Pernambuco, cerca de 33 mil professores atuam na rede estadual de
ensino. Leia
mais na coluna Enem e Educação.
Aulas retornaram, mas greve continua
As escolas da rede estadual de ensino de Pernambuco
já retomaram
as aulas presenciais, seguindo o novo
plano de convivência com a covid-19. De acordo com o secretário
Executivo de Educação de Pernambuco, Leonardo Santos, todos os protocolos de
segurança estão sendo adotados nas escolas públicas do Estado, como
aferição de temperatura, o uso obrigatório de máscaras e do álcool em gel, e o
distanciamento entre as bancas, em sala de aula.
A volta às aulas aconteceu em meio à greve decretada pelo
Sindicato dos Professores de Pernambuco. O governo estadual entrou na justiça
contra a paralisação e o Tribunal
de Justiça acatou o pedido, decretou o fim da greve e estabeleceu uma multa
diária de R$ 200 mil ao sindicato, em caso de descumprimento da ordem judicial.
Segundo o secretário Executivo de Educação, caso algum
professor falte sem justificativa, terá o ponto cortado, mas os professores
decidiram manter a greve, mesmo após determinação para o fim do
movimento.
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