Os vacinados, no entanto, não devem recorrer a esses testes para verificar se a imunização foi bem sucedida. Segundo a entidade, não se pode avaliar a “proteção desenvolvida após vacinação apenas por testes laboratoriais ‘in vitro’ através da dosagem de anticorpos neutralizantes” por causa da “complexidade que envolve a proteção contra a doença”.
Nessa perspectiva, Samuel Arruda, biomédico e microbiologista, explica que
o teste imunológico pode confundir o paciente e levá-lo a acreditar que não foi
imunizado de fato.
“Se você pega o paciente que tomou a vacina, o IgG dele
provavelmente estará elevado, mas às vezes não é porque ele já teve a doença, é
porque ele tomou a vacina. Ela simula a resposta imunológica, então (por
causa dela) o paciente vai produzir anticorpos contra o vírus”. (Diário do Nordeste)
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