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Publicado por Blog do Ivonaldo Filho

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Audiência pública: baixa em reservatórios afeta economia de municípios

Foto: TVBrasil
A água dos reservatórios de usinas hidrelétricas tem utilidades que vão além da geração de energia elétrica. Quando em níveis muito baixos, esses reservatórios acabam afetando outras atividades além do abastecimento público. Agricultura, turismo, navegação e indústria estão entre os setores mais prejudicados pelo baixo nível dos reservatórios brasileiros, segundo autoridades e especialistas ouvidos nesta terça-feira (6) em audiência pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Diante da situação atual, com alguns reservatórios apresentando baixos índices, a comissão discutiu os critérios de operação da usina de Furnas. A usina é a que tem maior capacidade de energia armazenada, considerada a “caixa d´água do Brasil”, distribuindo água para outros reservatórios. A comissão também debateu “o uso múltiplo das águas”.

Furnas fica localizada na cabeceira do Rio Grande que, junto com outras, leva água até a usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.

Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, Furnas está no segundo pior índice já registrado no período, com 28,8% do nível de seu reservatório.

De acordo com o diretor, a situação é bastante preocupante em vários reservatórios. “A Usina Hidrelétrica de Nova Ponte Nova [localizada na cabeceira do Rio Araguari] está com o pior índice [para esse período do ano], com 14,8% [da capacidade de armazenamento de água]; Emborcação [Rio Parnaíba] está com 17,9% [também com o pior índice para o período]; Itumbiara, com 9,8%. Marimbondo, com 11,9%.

"Todas estão em situação bastante crítica”, disse Ciocchi para justificar o fato de estar indo menos água do que normalmente para Itaipu.

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