Novas divergências sobre a construção de uma rede privativa para o governo Bolsonaro e o programa de conexão da Amazônia adiaram a decisão da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) sobre as regras do edital do leilão do 5G, previsto para meados de outubro.
Durante a reunião extraordinária para a deliberação ocorrida nesta segunda-feira (13), o conselheiro Moisés Moreira pediu vista e, com isso, paralisou o julgamento até a próxima semana. Com esse atraso, o presidente da Anatel, Leonardo de Moraes, prevê que o certame ficará para o início de novembro.
Para justificar o pedido de vista, o conselheiro Moisés avaliou que há um risco a ser assumido pela Anatel diante dos prazos impostos pelo TCU (Tribunal de Contas da União) para que a própria agência apresente os detalhes do projeto de construção de uma rede privativa de telefonia celular e fixa para a administração pública federal, além do programa de conexão da Amazônia (Pais).
"Por mais que eu não pretendesse o pedido de vistas, esse assunto está me trazendo desconforto uma vez que sou responsável, juntamente com meus colegas de conselho, por responder pela presente deliberação junto à corte de Contas", disse Moreira em nota.
"Entendo que esses pontos, que envolvem principalmente o projeto do Pais [conexão da Amazônia] e a construção da rede privativa da União devem ser endereçados, ou pelo menos debatidos e justificados, com eventual necessidade de realização de novas diligências junto ao ministério." Matéria na íntegra aqui na Folha de Pernambuco
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