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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Na volta às aulas, estados tentam conter evasão e reforçar alfabetização de crianças

Sem uma diretriz estabelecida pelo Ministério da Educação, estados estão fortalecendo as estratégias para conter a evasão escolar e apostando no reforço do aprendizado para o novo ano letivo. Entre as maiores preocupações está a alfabetização dos menores, que no período das aulas remotas ocorreu de forma ainda mais desigual, e os efeitos socioemocionais da pandemia da Covid-19.

O recente avanço da variante Ômicron traz incerteza sobre o retorno das aulas, mas até o momento a maior parte das redes diz que vai manter o calendário estudantil. Especialistas ouvidos pelo Globo reforçam a necessidade do retorno, ainda no sistema de bolhas, e sugerem a suspensão apenas se houver casos positivos na escola, como ocorre na maior parte da Europa.

No campo das iniciativas para conter a evasão, há desde contratação de mais professores até a separação das turmas entre os estudantes que aprenderam e os que estão com dificuldades. Outras medidas experimentadas por alguns estados no ano passado se espalharam para mais cantos do país, como as bolsas e a busca ativa.

Lucas Hoogerbrugge, líder de Relações Governamentais do Todos Pela Educação, diz que a falta de coordenação do MEC atrasou a resposta das redes, mas ajudou a ter ações diversas.

"Houve muita inovação metodológica. Porém, na ausência de uma coordenação nacional, muitos ficaram sem apoio e não conseguiram enfrentar os desafios. Por isso, teremos um retorno muito desigual."  Veja matéria na íntegra na Folha de Pernambuco.

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