A governadora Raquel Lyra seguiu o caminho do discurso de desenvolvimento econômico e atração de investimentos.
Em suas postagens, a gestora reforçou o papel de Pernambuco como polo da transição energética no Nordeste, destacando parcerias com empresas europeias como Maersk e European Energy, além do Complexo de Suape como vitrine da “nova economia”. Foi o que informou o Diário de Pernambuco.
Ao lado da Rainha Mary Donaldson da Dinamarca, Raquel também lembrou que, em Copenhague, acordou a antecipação da segunda fase dos investimentos da Maersk: R$ 2,2 bilhões para o primeiro terminal de contêineres 100% eletrificado da América Latina.
Durante a COP30, a governadora também firmou parceria com o Instituto Clima e Sociedade e lançou o PErifaClima, iniciativa de R$ 2 milhões com foco em 20 territórios periféricos, com sensores meteorológicos solares, uso de drones e formação de agentes comunitários de monitoramento climático.
De volta a Pernambuco, Raquel reforçou seu discurso da COP30 sobre a urgência da transição energética, destacando o potencial nordestino.
“O mundo não aguenta mais aquecimento global. Essa necessidade de mudar a matriz energética coloca o Brasil numa rota de investimento, e coloca o Nordeste nessa rota. Mas eu não quero ser exportadora de energia, quero a nova indústria e a nova economia”, afirmou.
Para o cientista político Bhreno Vieira, Raquel “quer mostrar que mesmo estando à direita, também se preocupa com a pauta verde”. O especialista ressalta, contudo, que para consolidar essa narrativa a governadora “precisa entregar resultados concretos no presente, especialmente em segurança e saúde”.
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