Pernambuco está entre os estados brasileiros com maior número de mortes provocadas pela intoxicação associada ao consumo de metanol em bebidas alcoólicas adulteradas, segundo o Ministério da Saúde.
Ao todo, foram 22 óbitos confirmados pelo governo federal. No ranking nacional, Pernambuco aparece com cinco mortes confirmadas, desde o início das investigações, em setembro deste ano. Perde apenas para São Paulo, que teve 10 mortes confirmadas.
Em seguida, aparecem Paraná e Mato Grosso, com três mortes cada estado. A Bahia confirmou um óbito.
O governo federal informou, nesta segunda (8), que Outros nove óbitos seguem em investigação. São cinco em São Paulo, três em Pernambuco e um em Alagoas. Mais de 20 notificações de óbitos foram descartadas após análise.
Ainda segundo o levantamento, os estados mais afetados pela “crise do metanol” foram: São Paulo (578 casos notificados; 50 confirmados); Pernambuco (109 casos notificados; oito confirmados); Paraná (seis confirmados); Mato Grosso (seis confirmados); Bahia (dois confirmados); e Rio Grande do Sul (um confirmado).
Entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, foram registradas 890 notificações relacionadas à intoxicação por metanol.
Desse total de casos, 73 foram confirmados; 29 permanecem como suspeitos e ainda estão sendo analisados; e 788 foram descartados por não haver indício de metanol.
Também nesta segunda, o Ministério da Saúde anunciou o encerramento da sala de situação, criada em outubro, para monitorar casos de intoxicação por metanol. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.
Em nota, o ministério informou que o último caso confirmado foi registrado em 26 de novembro de 2025 e era relativo a uma pessoa que apresentou os primeiros sintomas no dia 23 do mesmo mês.
“Com a redução expressiva de novos casos e óbitos, o ministério considera que um cenário de estabilidade epidemiológica está consolidado”, destacou o comunicado. (Diário de Pernambuco)
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