O ministro Fernando Bezerra Coelho e o governador Ricardo Coutinho
assinaram documento autorizando início das obras no Agreste paraibano
assinaram documento autorizando início das obras no Agreste paraibano
Foto: Secom/ Divulgação
Vanessa SilvaDo NE10/ Paraíba
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, esteve na Paraíba nesta segunda-feira (15) para assinar junto com o governador do Estado, Ricardo Coutinho, a ordem de serviço para início das obras do canal Acauã-Araçagi (ou Vertente Litorânea). Esta é a primeira obra complementar do projeto de transposição de águas do Rio São Francisco.
O projeto do canal Acauã-Araçagi, que tem previsão de conclusão no final de 2014, envolve a construção de 112 km de canal para distribuir água do Açude de Acauã, no Agreste da Paraíba, para 36 cidades do semiárido nordestino. A obra contemplará seis etapas formadas por túneis, adutoras e canais, que beneficiará diretamente, segundo o governo estadual, cerca de 500 mil habitantes da Paraíba. O canal foi projetado para uma vazão total de 10m³/s.
Os municípios contemplados diretamente pelo projeto serão Itatuba, Ingá, Mogeiro, Itabaiana, São José dos Ramos, Sobrado, Riachão do Poço, Sapé, Marí, Cuité do Manguape, Araçagi, Itapororoca e Curral de Cima. Indiretamente, ainda outras 23 cidades serão favorecidas.
A solenidade para assinatura da ordem de serviço foi realizada às margens da PB-066, entre as cidades de Itabaiana e Mogeiro. Segundo o Governo da Paraíba, esta será uma das maiores obras hídricas financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a maior dos últimos 30 anos da Paraíba. Será investido quase R$ 1 bilhão no trabalho.
Coutinho destacou, ainda, que as terras do Vale do Paraíba até o Brejo sempre foram as mais férteis do estado. A obra irá procurar resgatar e criar condições de utilização dessas terras. Para isso, será instalado um sistema para captar água no Açude Acauã e conduzi-la por 112 km de canal, possibilitando tanto o consumo da população como a irrigação de 15.700 hectares de cultivo. “Essa é uma obra que possibilita resolvermos duas questões: a irrigação de terras férteis e o abastecimento de água para o consumo humano. Será o grande vetor de desenvolvimento da região”, disse Ricardo.
Já Bezerra Coelho garantiu a liberação da primeira parcela do montante para a obra: R$ 36 milhões. Ele explicou que, para a conclusão desta etapa, será liberado um total de R$ 135 milhões, distribuídos até julho do próximo ano. “Essa é uma obra que tem todo o carinho do ex-presidente Lula e prioridade da presidente Dilma Rousseff, que assegurou que não faltarão recursos para a transposição de bacias e as obras complementares como a Acauã-Araçagi, adutora do Agreste em Pernambuco e Cinturão das Águas no Ceará”, disse em seu discurso.
O governo estima que a obra vai gerar quase 2 mil empregos na região. A solenidade também contou com as presenças do vice-governador Rômulo Gouveia, os deputados estaduais João Gonçalves, Eva Gouveia e José Aldemir, deputados federais Damião Feliciano e Efraim Filho, os secretários de Estado João Azevedo (Recursos Hídricos), Ricardo Barbosa (PAC), Efraim Morais (Infraestrutura) e Gustavo Nogueira (Planejamento e Gestão).
O projeto do canal Acauã-Araçagi, que tem previsão de conclusão no final de 2014, envolve a construção de 112 km de canal para distribuir água do Açude de Acauã, no Agreste da Paraíba, para 36 cidades do semiárido nordestino. A obra contemplará seis etapas formadas por túneis, adutoras e canais, que beneficiará diretamente, segundo o governo estadual, cerca de 500 mil habitantes da Paraíba. O canal foi projetado para uma vazão total de 10m³/s.
Os municípios contemplados diretamente pelo projeto serão Itatuba, Ingá, Mogeiro, Itabaiana, São José dos Ramos, Sobrado, Riachão do Poço, Sapé, Marí, Cuité do Manguape, Araçagi, Itapororoca e Curral de Cima. Indiretamente, ainda outras 23 cidades serão favorecidas.
A solenidade para assinatura da ordem de serviço foi realizada às margens da PB-066, entre as cidades de Itabaiana e Mogeiro. Segundo o Governo da Paraíba, esta será uma das maiores obras hídricas financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a maior dos últimos 30 anos da Paraíba. Será investido quase R$ 1 bilhão no trabalho.
Coutinho destacou, ainda, que as terras do Vale do Paraíba até o Brejo sempre foram as mais férteis do estado. A obra irá procurar resgatar e criar condições de utilização dessas terras. Para isso, será instalado um sistema para captar água no Açude Acauã e conduzi-la por 112 km de canal, possibilitando tanto o consumo da população como a irrigação de 15.700 hectares de cultivo. “Essa é uma obra que possibilita resolvermos duas questões: a irrigação de terras férteis e o abastecimento de água para o consumo humano. Será o grande vetor de desenvolvimento da região”, disse Ricardo.
Já Bezerra Coelho garantiu a liberação da primeira parcela do montante para a obra: R$ 36 milhões. Ele explicou que, para a conclusão desta etapa, será liberado um total de R$ 135 milhões, distribuídos até julho do próximo ano. “Essa é uma obra que tem todo o carinho do ex-presidente Lula e prioridade da presidente Dilma Rousseff, que assegurou que não faltarão recursos para a transposição de bacias e as obras complementares como a Acauã-Araçagi, adutora do Agreste em Pernambuco e Cinturão das Águas no Ceará”, disse em seu discurso.
O governo estima que a obra vai gerar quase 2 mil empregos na região. A solenidade também contou com as presenças do vice-governador Rômulo Gouveia, os deputados estaduais João Gonçalves, Eva Gouveia e José Aldemir, deputados federais Damião Feliciano e Efraim Filho, os secretários de Estado João Azevedo (Recursos Hídricos), Ricardo Barbosa (PAC), Efraim Morais (Infraestrutura) e Gustavo Nogueira (Planejamento e Gestão).
