MOMENTO OLÍMPICO
Damião brilha, Brasil faz 3 a 0 na Coreia e volta a uma final de Olimpíada 24 anos depois
Não foi daquelas exibições mais convincentes, principalmente no primeiro tempo, mas o Brasil venceu a Coreia do Sul por 3 a 0 nesta terça-feira, em Manchester, e está na final da Olimpíada de Londres. Leandro Damião mostrou seu faro de gol, balançou as redes duas vezes e virou o artilheiro isolado do torneio, com seis gols em quatro partidas (não foi escalado em um dos cinco jogos). Quem abriu o placar foi o volante Rômulo.
A medalha de prata já está garantida e a equipe de Mano Menezes vai disputar o ouro contra o México, sábado, às 11h (de Brasília), em Wembley.
A última vez que o Brasil havia chegado a uma final de Jogos Olímpicos aconteceu em 1988, em Seul. Na ocasião, a equipe de Romário, Bebeto e Taffarel perdeu para a ex-União Soviética por 2 a 1, na prorrogação. Quatro anos antes, em 1984, a derrota na final ocorreu diante da França. Portanto, essa será a terceira oportunidade de subir ao lugar mais alto do pódio.
Contra os sul-coreanos, os brasileiros contaram com uma ajuda do árbitro, que não marcou um pênalti quando o placar estava 1 a 0. Kim Hyunsung invadiu a área e foi derrubado por Sandro, que sequer tocou na bola, mas o juiz ignorou.
Neymar não deu show nesta terça, mas participou dos três gols, sendo que deu a assistência para o segundo. O camisa 10 Oscar também ofereceu sua contribuição, com uma assistência perfeita para o primeiro.
A nova formação adotada por Mano Menezes, com Alex Sandro no lugar de Hulk, deixou a seleção desorganizada no início, com muitos atletas que atuam pela esquerda - Marcelo, Alex Sandro e Neymar.
COREIA DO SUL 0 X 3 BRASIL
COREIA DO SUL
Lee; Oh Jaesuk, Yun Sukyoung, Kim Younggwon e Hwang; Ki Sungyueng, Kim Bokyung, Ji Dongwon (Baek), Nam Taehee e Koo Jacheol (Jung Wooyoung); Kim Hyunsung (Park Chuyoung)
Técnico: Myung Hong
Lee; Oh Jaesuk, Yun Sukyoung, Kim Younggwon e Hwang; Ki Sungyueng, Kim Bokyung, Ji Dongwon (Baek), Nam Taehee e Koo Jacheol (Jung Wooyoung); Kim Hyunsung (Park Chuyoung)
Técnico: Myung Hong
BRASIL
Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan (Bruno Uvini) e Marcelo (Hulk); Sandro, Rômulo, Oscar e Alex Sandro; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato)
Técnico: Mano Menezes
Gabriel; Rafael, Thiago Silva, Juan (Bruno Uvini) e Marcelo (Hulk); Sandro, Rômulo, Oscar e Alex Sandro; Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato)
Técnico: Mano Menezes
Data: 7\8\2012, terça-feira
Local: Old Trafford, em Manchester (Inglaterra)
Gols: Rômulo, aos 37min do primeiro tempo, Leandro Damião, aos 11min e aos 19min do segundo
Cartões amarelos: Ji Dongwon (KOR)
Árbitro: Pavel Kralovec (CZE)
Auxiliares: Martin Wilczek e Antonin Kordula (ambos da CZE)
Local: Old Trafford, em Manchester (Inglaterra)
Gols: Rômulo, aos 37min do primeiro tempo, Leandro Damião, aos 11min e aos 19min do segundo
Cartões amarelos: Ji Dongwon (KOR)
Árbitro: Pavel Kralovec (CZE)
Auxiliares: Martin Wilczek e Antonin Kordula (ambos da CZE)
Brasil salva 6 match points, bate a Rússia e está na semifinal do vôlei feminino
A seleção feminina de vôlei finalmente espantou o velho fantasma da Rússia. Em sua melhor partida no torneio até agora, o Brasil, atual campeão olímpico, venceu por 3 sets a 2, eliminou sua velha carrasca e está na semifinal em Londres, por 24-26, 25-22, 19-25, 25-22, 21-19, depois de salvar seis match points.
A vitória em Londres espanta a lembrança dos fracassos contra a Rússia de Sokolova e Gamova em 2004, na semifinal dos Jogos de Atenas, e nos Mundiais de 2006 e 2010, quando as brasileiras perderam para as europeias na final. Agora, o sonho do bi olímpico segue vivo, e o vôlei feminino vai disputar uma vaga na final mais uma vez, como tem acontecido desde 1988.
Desde então, as meninas do vôlei ficaram em quarto lugar duas vezes (1992 e 2004), foram bronze outras duas (1996 e 2000) e levaram o ouro em Pequim. Agora, brigarão por uma vaga na decisão com o Japão, que eliminou a China no jogo anterior. Além da conquista da vaga, o Brasil sai empolgado por ter eliminado uma rival de peso com sua melhor atuação dos últimos meses, apagando o péssimo começo de Olimpíadas.
Depois de uma primeira fase turbulenta, em que quase foi eliminado, o Brasil jogou de igual para igual com a Rússia na maior parte do jogo. Bem no bloqueio e na defesa, o time segurou relativamente bem as gigantes Goncharova e Gamova, foi preciso no ataque e se manteve ligado em quase todo o jogo.
Maurren fracassa na tentativa do bi e é eliminada logo nas eliminatórias do salto em distância
Maurren Maggi foi eliminada precocemente nesta terça-feira no salto em distância dos Jogos Olímpicos de Londres. Ainda nas eliminatórias, a brasileira viu ruir as chances de defender o ouro conquistado em Pequim-2008.
Ela precisava ficar entre as 12 mais bem colocadas para avançar à final. Quem saltasse mais de 6,70 m garantiria a vaga antecipadamente, enquanto as outras vagas na briga por medalhas seriam completadas pelas melhores marcas. A brasileira não conseguiu nem uma coisa nem outra.
Maurren fez seu primeiro salto sem queimar, mas pisou muito antes do limite da tábua e saltou 6,37 m. Ainda assim, seu técnico, Nelio Moura, deu apoio moral: “Está bom, está bom”, gritou após um olhar da saltadora. Em sua segundo tentativa, a brasileira queimou. Na terceira, saltou apenas 6,27 m, terminando apenas na 15ª colocação na classificação geral.
Em todas os seus saltos, Maurren encontrou dificuldades em alcançar uma boa velocidade para o salto. Ao fim da prova, ela colocou o agasalho da delegação brasileira e ficou sentada na área reservada para atletas, olhando para a pista e demonstrando um claro descontentamento. Ela ainda conversou com seus técnicos, Nelio e Tania Moura, e voltou a se sentar na área dos competidores.
Brasil não reclama, mas diz que Noruega entregou o jogo anterior no handebol
A seleção feminina de handebol deixou a quadra de handebol irritada não só com a derrota, mas pelo fato de não ter conseguido dar a resposta que queria à Noruega. Depois de serem eliminadas, jogadoras e o técnico Morten Soubak falaram sobre a última partida das rivais na primeira fase, que teria sido uma “marmelada” para poder escolher o chaveamento das quartas.
“A gente viu e sabe que elas não jogaram tudo o que podem contra a Espanha. Não foram para o contra-ataque, que é a principal arma delas, nenhuma vez. Foi uma tática deles. Talvez, se estivéssemos no lugar delas faríamos igual, mas é claro que a gente queria dar uma resposta, porque foi uma forma de menosprezo”, disse a pivô Dani Piedade.
A Noruega estava em situação complicada no Grupo B e poderia cruzar com um dos líderes da outra chave. Quando o Brasil assumiu a primeira colocação, a equipe nórdica entrou em quadra, perdeu para a Espanha por 25 a 20 e entrou no caminho da equipe verde-amarela.