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terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mulheres ganham força política e têm participação recorde em eleições municipais


Criada em 1995, a Lei de Cotas de Gênero sofreu uma alteração em 2009 e agora obriga os partidos a ter um mínimo de 30% de mulheres em suas chapas parlamentares. Antes, a legislação obrigava as legendas a "reservar" as vagas, enquanto agora é preciso "preenchê-las".

"A alteração pode parecer pequena, mas a troca do verbo significou uma mudança no sentido de forçar os partidos a dar maiores oportunidades para as mulheres", afirma o demógrafo José Eustáquio Diniz Alves, professor de Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE.

"O ideal seria a paridade de gênero, mas diante do baixo número de candidatas, a mudança já representa um avanço, mesmo que limitado. O resultado já pode ser visto nos números de candidaturas."
Com 52% do eleitorado formado por mulheres, o Brasil possui apenas 9% de deputadas federais, um média bem inferior ao percentual mundial (20,3%). No topo do ranking organizado pela organização estão Ruanda em primeiro lugar, com 56,3% (único país com maioria feminina na política), seguindo de Andorra (50%), Cuba (45,2%) e Suécia (44,7%).

No final da lista, junto com o Brasil (120º) estão países como Panamá (121º), Benin (122º) e Gana (123º). Arábia Saudita e Catar estão na última posição (144º).

No senado, são apenas 10 mulheres entra 81 membros, ou seja, 12% - contra, por exemplo, 38% na Argentina. Entre os vereadores, após a eleição de 2008, o total de mulheres chegou a 12,5% e entre os prefeitos, apenas 10%.

Fonte: Afogados Online