FOTO: Marina Lima
Melhoramento genético - De
acordo com o presidente do IPA, esses materiais vieram para Pernambuco, por
meio da Embrapa Amazônia Ocidental e com a aprovação do projeto, em 2010, foram
implantados os primeiros experimentos nas Estações de Vitória de Santo Antão,
Itambé e na Escola Técnica Estadual (ETE), de Palmares. “É preciso estudar,
avaliar e introduzir atividades que sejam sustentáveis e de densidade
econômica, principalmente, para os pequenos produtores. Por isso, nós estamos
avaliando os materiais de dendê promissores quanto à produtividade, precocidade
e resistência à doença conhecida como amarelecimento fatal”, acrescentou Júlio
Zoé.
A comercialização
do dendê, normalmente, só passa a ser economicamente rentável a partir do
sétimo ano. No entanto, esses novos materiais mais precoces, originários da
Amazônia, permitem que a colheita seja realizada a partir do quarto ano. A
comercialização do dendê pode gerar uma renda líquida mensal superior a R$
1.500,00 por cada 10 hectares cultivados, permitindo, também, uma receita
adicional com o consórcio de culturas de subsistência.
Durante a reunião
foram discutidos e encaminhados o que cada entidade representada deve
viabilizar a fim de implantar ações de aproveitamento integral e de estímulo à
produção e comercialização do fruto, considerado a palmeira oleaginosa mais
propícia à exploração econômica em regiões quentes e úmidas.
Segundo o
coordenador do projeto e técnico do IPA, Sérvulo Siqueira, na Estação de
Itapirema, as primeiras mudas, que foram plantadas em 2009, já apresentam
inflorescência e frutificação, que são requisitos básicos para uma boa
colheita, informou Sérvulo. “Confesso que estou surpreso em ver essas plantas
em boas condições, mesmo com o longo período de seca que o Estado vem
enfrentando”, disse o presidente do ITEP, Frederico Montenegro.
Fonte: Núcleo de
Comunicação do IPA