Por 10 votos a 1, maioria do Supremo Tribunal Federal
decide suspender nesta quarta-feira (7), a decisão do juiz corregedor Paulo
Eduardo de Almeida Sorci que autorizava a transferência do ex-presidente Lula
para presídio em Tremembé, no interior de São Paulo. A decisão tem validade até
que a 2ª turma julgue o pedido de suspeição do ministro da Justiça, Sergio
Moro.
Durante sessão plenária da corte o relator da Lava Jato,
Edson Fachin, concedeu uma liminar que impede a transferência do ex-presidente
ou, caso ocorra, Lula deverá ser realocado em uma Sala de Estado Maior. O
plenário do STF decidiu, em sua maioria, acompanhar o voto do ministro Fachin,
suspendendo a transferência.
Marco Aurélio Mello foi o único a votar de forma contrária
a decisão da corte, o ministro compreende que o caso deveria ser analisado pelo
Tribunal Regional Federal da 4ª Região e não pelo plenário do STF.
O relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin, votou a favor
da suspensão da decisão da Justiça Federal de Curitiba. A procuradora geral da
república, Raquel Dodge, também se manifestou de maneira favorável a
permanência de Lula na Superintendência da Polícia Federal no Paraná.
O pedido entrou em pauta no plenário após o presidente do
Supremo, Dias Toffoli, apresentar petição para que o pedido da defesa do
ex-presidente fosse julgado imediatamente. A solicitação da defesa de Lula era
dividida em duas partes, o pedido de que o ex-presidente aguardasse em
liberdade o julgamento de suspeição de Sergio Moro e que fosse suspensa a transferência
da sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para a penitenciária
em Tremembé.
A transferência de Lula foi solicitada por Luciano Flores,
superintendente da Polícia Federal, com o argumento de que a prisão do
ex-presidente no prédio altera a rotina da local. Por: Danielle
Santana - Diario de Pernambuco
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