Páginas

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O protesto irreverente e poético contra a buraqueira na PE 320


http://blogdoivonaldofilho.blogspot.com/

Que nem capa de enxu?/ Ou tábua de pirulito/ Tem buraco ao infinito/ Nas pistas do Pajeú/ Já se vê mais barro cru/ Do que asfalto no chão/ De pequeno a caminhão/ Foi num foi um se arrebenta/ Não tem quem puxe sessenta/ Nas estradas do sertão. Autor: Alexandre Morais

Não presta pra São José/ Afogados da Ingazeira/ Serra é uma buraqueira/ Que até quem não vê da fé/ Depois de Albuquerquené/ É que muda a posição/ Mas na nossa região/ Ninguém sai da marcha lenta/ Não tem quem puxe sessenta/ Nas estradas do sertão. Autor: Dedé Monteiro

De Sertânia a Afogados/ Daqui pra Serra Talhada/ Na buraqueira danada/ Pneus já foram cortados/ Veículos foram quebrados/ Devido à situação/ Na mão ou na contra mão/ O perigo se apresenta/ Não tem quem puxe sessenta/ Nas estradas de sertão. Autor: Diomedes Mariano

Eu moro na Capital/ Mas não esqueço Tabira/ O meu sertão, minha lira/ A minha terra natal/ Ao vê-la cresço em astral/ Mas fico às vezes na mão/ Que a buraqueira do cão/ O meu carro não agüenta/ Não tem quem puxe sessenta/ Nas estradas do sertão. Autor: Antonio Neto.

Fonte: blog do itamar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário