Páginas

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ATOR SALGUEIRENSE NA MINISÉRIE AMORES ROUBADOS



Tem rosto novo na TV a partir de amanhã! Se você prestigiou as últimas grandes produções do cinema nacional, certamente vai se lembrar do dono desse par de olhos azuis. Ele é Jesuita Barbosa, que faz sua estreia na Globo na minissérie “Amores roubados” como Fortunato, o amigo conselheiro do protagonista Leandro (Cauã Reymond). Novo queridinho das produções cinematográficas do país, esse pernambucano de apenas 22 anos despontou da pequena cidade de Salgueiro para as telonas de todo o país em 2013. E veio para ficar!
Filho de um bancário formado em Direito, o ator foi morar em Fortaleza, no Ceará, com 8 anos de idade e vive lá até hoje. “Por enquanto, quero ficar morando aqui na minha cidade. Além do mais, adoro viajar a trabalho”, avisa ele, que poderá mudar de planos em breve, já que está cotadíssimo para integrar o remake da novela “O rebu”, também da Globo. Sorte? Não! Talento, que deixou José Luiz Villamarim, diretor da minissérie, e até Wagner Moura, seu colega de cena no longa “Praia do Futuro”, encantadíssimos. Mas Jesuita não se envaidece. Nem mesmo com o assédio feminino, apesar de ele não tocar no assunto.
Alguns homens também se rendem ao charme do novato. “Adoro o universo gay. Convivo e vivo o tempo inteiro, assim como qualquer outra pessoa convive e vive. Não podemos mais separar esses assuntos por temáticas. O gay é universal, assim como o heterossexual”, discursa ele, com a propriedade de quem acaba de dar vida a dois personagens intensos desse universo: o cabeleireiro Navalhada, de “Serra Pelada”, e o soldado Fininha, que se apaixona pelo líder de uma trupe de teatro anárquico em Olinda no premiado “Tatuagem”. A última atuação, aliás, rendeu ao moço o prêmio de melhor ator no Festival do Rio, em outubro.
Está bom pra você? Para ele, não! Depois de bater o pé com o pai, que sonhava ter um filho “doutor”, Jesuíta foi fazer faculdade de artes cênicas, ainda em curso. Não pensa em desistir da carreira artística, apesar de ela ser instável. “Não consigo me ver na monotonia de um escritório, gosto do acaso (ainda que, talvez, ele não exista), gosto de viajar, de me descobrir no meio do mundo, ser errante”, avisa.
Tímido, ele diz que tem o espírito conselheiro e sábio sobre as pequenas coisas da sorte e do amor, características que compartilha com seu personagem em “Amores roubados”. Um menino novo, porém maduro, e encantado com o mundo e seus mistérios. É um admirador da natureza. Gosta do mar, de rede, água de coco e de admirar o pôr-do-sol.
Por falta de costume, foge de perguntas sobre relacionamentos amorosos. Mas, aos poucos, vai se sentindo à vontade para revelar que já viveu romances conturbados como os que serão apresentados na minissérie de George Moura. “Me roubam amores o tempo todo! Aí eu roubo de volta e fica nesse impasse. Amor sempre vem acompanhado de ciúme, disputa. É natural”. Bem-vindo!

Fonte: Extra

Nenhum comentário:

Postar um comentário