Tem rosto
novo na TV a partir de amanhã! Se você prestigiou as últimas grandes produções
do cinema nacional, certamente vai se lembrar do dono desse par de olhos azuis.
Ele é Jesuita Barbosa, que faz sua estreia na Globo na minissérie “Amores
roubados” como Fortunato, o amigo conselheiro do protagonista Leandro (Cauã
Reymond). Novo queridinho das produções cinematográficas do país, esse
pernambucano de apenas 22 anos despontou da pequena cidade de Salgueiro para as
telonas de todo o país em 2013. E veio para ficar!
Filho de um bancário formado em Direito, o
ator foi morar em Fortaleza, no Ceará, com 8 anos de idade e vive lá até hoje.
“Por enquanto, quero ficar morando aqui na minha cidade. Além do mais, adoro
viajar a trabalho”, avisa ele, que poderá mudar de planos em breve, já que está
cotadíssimo para integrar o remake da novela “O rebu”, também da Globo. Sorte?
Não! Talento, que deixou José Luiz Villamarim, diretor da minissérie, e até
Wagner Moura, seu colega de cena no longa “Praia do Futuro”, encantadíssimos. Mas
Jesuita não se envaidece. Nem mesmo com o assédio feminino, apesar de ele não
tocar no assunto.
Alguns homens também se rendem ao charme do
novato. “Adoro o universo gay. Convivo e vivo o tempo inteiro, assim como
qualquer outra pessoa convive e vive. Não podemos mais separar esses assuntos
por temáticas. O gay é universal, assim como o heterossexual”, discursa ele,
com a propriedade de quem acaba de dar vida a dois personagens intensos desse
universo: o cabeleireiro Navalhada, de “Serra Pelada”, e o soldado Fininha, que
se apaixona pelo líder de uma trupe de teatro anárquico em Olinda no premiado
“Tatuagem”. A última atuação, aliás, rendeu ao moço o prêmio de melhor ator no
Festival do Rio, em outubro.
Está bom pra você? Para ele, não! Depois de
bater o pé com o pai, que sonhava ter um filho “doutor”, Jesuíta foi fazer
faculdade de artes cênicas, ainda em curso. Não pensa em desistir da carreira
artística, apesar de ela ser instável. “Não consigo me ver na monotonia de um
escritório, gosto do acaso (ainda que, talvez, ele não exista), gosto de
viajar, de me descobrir no meio do mundo, ser errante”, avisa.
Tímido, ele diz que tem o espírito
conselheiro e sábio sobre as pequenas coisas da sorte e do amor,
características que compartilha com seu personagem em “Amores roubados”. Um
menino novo, porém maduro, e encantado com o mundo e seus mistérios. É um
admirador da natureza. Gosta do mar, de rede, água de coco e de admirar o
pôr-do-sol.
Por falta de costume, foge de perguntas sobre
relacionamentos amorosos. Mas, aos poucos, vai se sentindo à vontade para
revelar que já viveu romances conturbados como os que serão apresentados na
minissérie de George Moura. “Me roubam amores o tempo todo! Aí eu roubo de
volta e fica nesse impasse. Amor sempre vem acompanhado de ciúme, disputa. É
natural”. Bem-vindo!
Fonte: Extra
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