Primeira pesquisa ISTOÉ\Sensus realizada
depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio
Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%.
Uma diferença de 17,6 pontos percentuais.
O
levantamento feito entre a quarta-feira 7 e o sábado 10 é o primeiro a captar
parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na
estatal.
“Além do
crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na
rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do
Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não
votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%.
A rejeição
de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna
praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa
também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio
recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS.
As 2000
entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração
do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais
dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma
52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de
erro de 2,2% e índice de confiança de 95%.
Nos votos
espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%,
Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A analise de todos esses dados
permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que
antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes.
O tucano,
segundo a pesquisa ISTOÉ\Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no
Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no
Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e
no Ceará.
Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segudo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado.
Blog do Magno
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