Páginas

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Microsoft vai deixar de produzir versões do Windows


O Windows 10 será a última grande atualização do sistema operacional da gigante de tecnologia Microsoft, informou a companhia. Na semana passada, Jerry Nixon, executivo de desenvolvimento da empresa, já havia dito, durante uma conferência, que o Windows 10 seria a “última versão” do software, que domina o mercado de computadores há décadas. As declarações de Nixon foram confirmadas pela Microsoft, que informou que atualizaria o Windows no futuro de “maneira contínua”. Segundo a companhia, em vez de novas versões individualizadas, o Windows 10 passaria a ter atualizações periódicas. Nixon falou sobre a novidade durante uma conferência da Microsoft realizada em Chicago na semana passada. Por meio de um comunicado, a Microsoft afirmou que as declarações de seu executivo refletem uma mudança na forma como seu software será produzido. “Windows será entregue como um serviço trazendo inovações e atualizações de uma forma contínua”, informou a Microsoft, que disse esperar que o software tenha “vida longa”. 

Sem Windows 11

A Microsoft informou que ainda não decidiu como vai chamar o sistema operacional após o Windows 10. “Não haverá Windows 11″, afirmou Steve Kleynhans, vice-presidente de pesquisas da consultoria Gartner. Kleynhans afirmou que a Microsoft já tinha evitado usar o nome “Windows 9″ para a versão que veio após o Windows 8. Em vez disso, optou pelo nome “Windows 10″ como uma forma de ruptura com o passado de versões individuais do sistema operacional. No entanto, disse ele, a iniciativa criou muitos problemas para a Microsoft e seus clientes. “A cada três anos, a Microsoft cria o próximo sistema operacional maravilhoso”, afirmou ele. A companhia também teve de destinar grandes somas de dinheiro e investimento em marketing para convencer o público que uma nova versão não só era necessária, mas melhor do que a anterior, explicou Kleynhans. Mover-se em uma direção na qual o Windows seja constantemente atualizado quebraria esse ciclo, dando maior flexibilidade para que os usuários testem novas funcionalidades e a empresa veja como eles reagem. 

Fonte: BBC Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário