Carnaíba e Quixaba são os primeiros municípios do Sertão do Pajeú a aderirem ao projeto Cidade Pacífica do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Nesta terça-feira (8), os prefeitos Sebastião Cabral Nunes, de Quixaba, e José Anchieta Patriota, de Carnaíba, assinaram o Convênio de Cooperação Técnica de filiação e se comprometem a implantar os eixos disponíveis no projeto - que visam melhoria da segurança pública com soluções simples de infraestrutura, prevenção e combate à criminalidade -, que cada um escolheu que melhor se adaptava à realidade se seu município.
“O objetivo do Ministério Público de Pernambuco é atuar junto às Prefeituras para atingirmos uma redução nos indicadores de violência em benefício de toda a população. Sabemos que não é fácil para as pequenas cidades fazer novos investimentos. Daí, propormos sugestões baratas e realizáveis no Cidade Pacífica. Trata-se de uma responsabilidade de todos: promotor de Justiça, prefeito, servidor, policial, cidadão. Unidos em combate à criminalidade”, enalteceu o procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros.
O procurador-geral de Justiça ainda ressaltou que cada
município precisa identificar quais são seus próprios problemas de violência
para combatê-los com maior efetividade. “Faz-se necessário que o prefeito, o
promotor de Justiça, o delegado e líderes comunitários conversem e tracem quais
são os fatores de criminalidade do local e como promover a cultura de paz. O
MPPE será o ponto de apoio e de informações para que o êxito ocorra”, afirmou
ele.
Segundo a promotora de Justiça Adriana Lordelo Wludarski, que atua em ambos os municípios recém-ingressos no Cidade Pacífica, o projeto trará medidas concretas para a melhoria da segurança pública em Quixaba e Carnaíba. “Como promotora de Justiça, me vejo uma agente de transformação social. Estou aqui para ajudar na execução do Cidade Pacífica e reduzir os índices de violência”, definiu ela.
Após a assinatura, o MPPE acompanhará e fiscalizará o cumprimento dos eixos e das metas escolhidas pelos municípios para que o resultado seja exitoso e satisfatório. Assim, cada prefeito repassará ao MPPE o nome de servidores que formarão a equipe responsável pelo Cidade Pacífica em seu município. Essa equipe estará em contato constante com o MPPE para receber treinamento, informações, tirar dúvidas e repassar dificuldades e sucessos obtidos.
“O Cidade Pacífica tem essa caraterística de ser uma mão
dupla, onde o MPPE interage com os municípios frequentemente para facilitar a
implantação dos eixos. Estamos comprometidos com a mesma causa. Inclusive,
abertos a propostas que forem pensadas pelos municípios, que vivem realidades
diferentes e podem perceber algo novo que ainda não percebemos. As sugestões
serão colhidas e analisadas por nós para um futuro encaixe no projeto se
encontrarmos consistência”, revelou o assessor técnico da procuradoria-geral de
Justiça e coordenador do projeto, o promotor de Justiça Luís Sávio Loureiro.
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