247 - Sob o governo de Jair Bolsonaro, a dívida pública brasileira a ponto de levar o Brasil à beira de um colapso. O Brasil terá de refinanciar um quarto de sua dívida pública federal de R$ 4,5 trilhões nos próximos 12 meses, com expectativa de piora em seu perfil. Durante o ano de 2021, o Brasil será obrigado a rolar R$ 300 bi por trimestre.
Desde o início do governo Jair Bolsonaro, o prazo médio
dos títulos emitidos pelo Tesouro caiu a menos da metade, de 5 anos para 2,1
anos. Já os vencimentos em 12 meses dobraram, de cerca de R$ 600 bilhões para
quase R$ 1,2 trilhão.
Em janeiro de 2019, quando presidente assumiu, apenas 15%
da dívida pública venciam em 12 meses. Agora, são 26%, informa o
jornalista Fernando Canzian na Folha de S.Paulo.
A piora do perfil da dívida ocorre de maneira acelerada,
mês a mês. O mercado exige juros cada vez mais altos para financiar a maior
parte de uma dívida bruta total que se aproxima de 100% como proporção do PIB
(Produto Interno Bruto).
Só entre agosto e setembro, o aumento do estoque da
dívida federal com vencimento em 12 meses foi de R$ 223 bilhões.
Embora a taxa de juro básica do Banco Central (a Selic) esteja fixada hoje em 2%, o custo médio das emissões de novos títulos da dívida em setembro foi de 4,64% ao ano, refletindo as exigências dos credores.
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