Em entrevista à CNN, o professor de astrofísica do
Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana "Padre Sabóia de
Medeiros" (FEI), Leandro Barbosa, explica conceitos como exoplanetas e
nova Terra, que são muito usados por causa das recentes descobertas das
agências espaciais espalhadas pelo mundo.
O que é uma nova Terra?
“Também pode ser chamado de 'Terra 2.0'. É um planeta
muitíssimo parecido com a Terra, mas que está orbitando outra estrela”, explica
Leandro Barbosa. Esses planetas apresentam água líquida em sua superfície,
característica que os tornam habitáveis.
A Nasa é precursora na investigação e descoberta de novas
Terras. Em 2009, a agência espacial norte-americana lançou a missão Kepler, uma
sonda posicionada em um observatório no espaço, cuja missão foi "pesquisar
a região da Via Láctea para descobrir centenas de planetas menores e do tamanho
da Terra na zona habitável ou perto dela".
A Nasa aposentou o satélite em 2018 alegando falta de
combustível para a realização de operações científicas.
O Kepler, no entanto, em seus nove anos de vida, deixou
um legado de mais de 2.600 descobertas de planetas fora do nosso sistema solar,
sendo que parte considerável oferece condições habitáveis.
Depois dele vieram outras sondas importantes, como o TESS
(Transiting Exoplanet Survey Satellite) cuja função é buscar exoplanetas em
trânsito - quando ocorre bloqueio periódico de parte da luz de suas estrelas
hospedeiras - fora do sistema solar.
O satélite foi lançado em 18 de abril de 2018 em um
foguete SpaceX Falcon 9, da empresa privada de exploração espacial chefia por
Elon Musk.
Há ainda o satélite Cheops (Characterising Exoplanet
Satellite), da Agência Espacial Europeia (ESA), que é a primeira missão
dedicada ao estudo de estrelas brilhantes próximas da Terra e que já hospedam
exoplanetas. Os europeus lançaram a sua sonda em 18 de dezembro de 2019.
A América Latina também contribui no processo de
descoberta de novos planetas. Está situado no Chile o supertelescópio do ESO
(Observatório Europeu do Sul), que é gerido por uma organização astronômica
intergovernamental por 17 países. Por
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