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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Um ano de Covid-19, 250 mil mortos e o Brasil na pior fase da doença

A dimensão da tragédia da Covid-19, cujo primeiro diagnóstico no Brasil completa um ano nesta sexta-feira (26/2), é maior do que os números podem contar. Na impossibilidade de traduzir do que foram esses 12 meses, apegamo-nos às estatísticas: o Ministério da Saúde atualizou o boletim da epidemia por volta das 19h de quinta (25/2) e confirmou a marca de 250 mil mortos no país, além de mais de 10 milhões de infectados. Somente nas últimas 24 horas, foram registrados 1.541 óbitos e 65.998 novos casos da doença.

Desde que o vírus desembarcou em território nacional, houve, em média, 683 mortes por dia. Pode ser um familiar, um amigo ou um conhecido: você deve ter recebido a notícia de um falecimento causado pela doença. O único estado do Brasil que ainda não ultrapassou a marca de mil óbitos foi o Acre, que tem a terceira menor população do país.

Um ano depois, o Brasil vive o pior momento da pandemia. Desde 21 de janeiro, apresenta média móvel de mais de mil mortes provocadas pela Covid-19. São 35 dias consecutivos.

A curva de infectados também nunca esteve tão alta. São, na média dos últimos sete dias, 51,4 mil novas pessoas com Covid-19 a cada 24 horas. Faltam oxigênio e leitos de UTI. A tragédia vivida pelos amazonenses está se repetindo em outros estados. Santa Catarina, por exemplo, encaminhou pedido de apoio ao Ministério da Saúde por causa da possibilidade de faltar remédios para o “kit intubação”. As filas de espera para leitos na unidade federativa estão cada vez maioresPor Rafaela Lima do Metrópoles.

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