Com a diminuição das chuvas, a cidade de São Paulo saiu
do estado de atenção para alagamentos no início da noite desta quarta-feira
(10), após mais de três horas de transtornos no trânsito e no transporte
público. A capital, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da
Prefeitura de São Paulo), registrou 11,1 mm de chuva.
Os reflexos no trânsito continuavam por volta
das 19h, quando a cidade tinha 175 km de lentidão. O índice, segundo a CET
(Companhia de Engenharia de Tráfego), é considerado acima da média para o
horário que varia de 164 km a 115 km. A pior via era a marginal Tietê,
que registrava 28,6 km no sentido Ayrton Senna e 20 km no sentido Castelo
Branco.
Os problemas também permaneciam nas linhas
1-Azul e 3-Vermelha do Metrô. No horário, os trens circulavam com velocidade
reduzida e maior tempo de parada. As demais linhas do Metrô e as linhas da CPTM
funcionavam normalmente.
As tempestades --características dessa época
do ano-- afetaram as zonas norte, oeste, sul, leste e sudeste, além do centro e
das marginais Tietê e Pinheiros. A situação foi mais crítica na região da
Subprefeitura de Itaquera, que chegou a entrar em estado de alerta com a cheia
do córrego Verde. De acordo com a equipe de meteorologia do CGE, no decorrer da
noite ainda devem ser observados novos períodos de chuva, entretanto de menor
intensidade.
A cidade chegou a registrar nove pontos de
alagamento, todos na zona leste. Às 18h52, dois deles continuavam
intransitáveis (rua padre Viegas de Menezes, próximo à avenida Campanella; e a
rua Tomazzo Ferrara, sentido centro, na altura do número 100).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, um carro
teria sido arrastado por uma enchente entre a avenida Lider e a avenida
Itaquera, sem o registro de vítimas. A corporação chegou inclusive a solicitar
que os motoristas evitassem a região.