A crise econômica vem
sedo usada como justificativa pelos gestores públicos para cortes na máquina
pública. O prefeito de Moreno, Dilsinho Gomes (PSB), resolveu mexer no
próprio salário e enviou um requerimento à Câmara Municipal nesta
segunda-feira, propondo a redução de 12,7% nos seus vencimentos. A diminuição
também valerá para os secretários municipais, controlador e procurador.
Haverá redução salarial
para outras categorias. Os secretários-executivos, assessores extraordinários e
chefes de gabinete terão um corte de 12%. Já os cargos de gerente, assessores
especiais e de ouvidor terão salários 6,9% menores. Os demais cargos da
administração municipal não sofreram mudança nos vencimentos.
“A gente precisa adequar
as finanças do município à realidade do País. Com essa variação na economia,
somos prejudicados porque a inflação voltou e as despesas estão crescendo
assustadoramente. As contas não fecham e temos que cortar na própria carne”,
falou Dilsinho.
Atualmente, a composição
da folha de pagamento da Prefeitura de Moreno é de 76,5% para efetivos, 12,2%
para comissionados e 11,3% para contratados. “Com os cortes no salário, teremos
uma redução de 10% na folha de pagamento”, apontou o prefeito, que fez coro ao
que o governador Paulo Câmara (PSB) vem dizendo e pediu um novo pacto
federativo. “Os municípios têm uma dependência enorme do governo federal”,
completou.
Além da proposta de
redução salarial, o prefeito enviou um projeto de lei complementar
oficializando a redução das secretarias municipais de 10 para oito. “Já houve a
fusão, mas oficializamos as novas nomenclaturas”, disse. Foi o que publicou o JcOnline.
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